“A história é muito simples: Eu sentei com Roberto Freire (diretor do Núcleo de Gestão do Santa Cruz) esse ano, ao final do campeonato, para negociar os atrasos desse ano. No jogo contra o Náutico (24/08), faltavam cinco dias para vencer o segundo mês, e ele ofereceu 30% dos dois salários. Eu falei que não aceitava. Aí a gente fechou o acordo em um salário, sendo que ele iria dividir em três vezes. Ele deu entrada e ficou de me pagar a segunda parcela no dia 30 do mês passado. Quando chegou no dia dele pagar, não pagou”, contou.
Augusto comentou ainda que tentou contato com o diretor por mais de um dia, mas não obteve retorno. “No dia primeiro desse mês eu mandei mensagem e liguei, mas ele não me respondeu, nem atendeu. No dia dois eu fiz o mesmo, e ele não respondeu. Foi aí que eu vi que ele não ia pagar, não ia cumprir o acordo que tinha feito”.
O atacante revelou que resolveu acionar a Justiça a partir da atitude de Roberto Freire, que teria confessado, em uma reunião com o gerente de futebol do clube, Hélder Moura, que não faria o pagamento ao jogador. “Hélder falou que fez uma reunião com Roberto, e Roberto disse que não iria pagar, por conta do débito antigo que eu tenho. A partir disso eu acionei a Justiça e agora estou aguardando”.
“Fica um sentimento de revolta. A pessoa inventa uma história dessas querendo difamar meu nome em Recife, e me tratar como vagabundo. Eles que não cumprem com a palavra e querem dizer que é a gente. Eu quero liberação para voltar a trabalhar”, concluiu.
O Superesportes entrou em contato com o Santa Cruz para ouvir a versão do clube, que informou, via assessoria, que irá aguardar decisão judicial para se pronunciar.