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Santa Cruz estuda possibilidade de utilizar grama sintética no campo 3 do CT

João Caixero revela planos de fazer o terceiro campo do Ninho das Cobras com grama sintética e falou sobre projeto governamental milionário

postado em 16/09/2019 11:40 / atualizado em 16/09/2019 12:14

<i>(Foto: Marina Curcio/Esp. DP Foto)</i>
O CT Ninho das Cobras é, de muito tempo, um sonho e uma promessa do Santa Cruz. Hoje, o terreno em Aldeia já dispõe do primeiro campo e já é utilizado pelo elenco profissional, mas ainda não tem a cara de um Centro de Treinamento. Com contínuas obras, o CT viu, na última semana, o encerramento da drenagem do segundo campo, mas o planejamento já está além com visões do terceiro campo, que poderia ter grama sintética, e de obras de construção civil. 

Com apenas um campo pronto e sendo utilizado, o presidente do Conselho Patrimonial do Santa Cruz, João Caixero, condicionou os cálculos do terceiro campo à entrega do segundo, que, nas palavras dele, estaria à disposição entre o final de novembro e o início de dezembro. A ideia de utilizar grama sintética também foi alertada pelo presidente.

"Para o terceiro, nós estamos com o projeto idealizado, não tem nada escrito, é idealização apenas, de fazer o campo de grama sintética, para que a gente tenha um menor custo de manutenção operacional. O custo de manutenção do campo de grama é muito grande, muito alto, nós temos adubo, nós temos irrigação, nós temos que ter preparo de arranque de ervas daninhas (...) A gente imagina que o terceiro campo venha a ser, realmente, condicionado à grama sintética, que é mais caro, muito mais caro, tem que ter um investimento muito alto, mas em compensação dá uma manutenção bem mais baixa que o campo de grama".

Caixero também revelou a existência de um projeto no valor de R$ 2,42 milhões na Secretaria Especial do Esporte, do Ministério da Cidadania. Já aprovado, o Santa Cruz precisa de uma contrapartida de R$ 240 mil no Imposto de Renda para liberar esses valores, que seriam aplicados integralmente nas obras de construção civil do CT. Segundo Caixero, o prazo do projeto encerra em dezembro, e que o clube precisa garantir esse aporte até lá para ter acesso ao valor.

"Nós temos um projeto aprovado pela Secretaria Especial do Esporte com R$ 2,42 milhões para ser liberados. Mas para liberar esse valor, eu tenho que ter um aporte de R$ 240 mil. Nós fizemos uma campanha para Imposto de Renda, de empresas e de pessoa física e já cortamos de conta R$ 74 mil (...) Então é no vestiário, é no alojamento, é no departamento médico, é na construção civil. Nós já temos aportados R$ 74 mil em uma conta bloqueada vinculada, só sai para a construção. E estamos no mercado, estamos com consórcio, com conselheiros, com empresas comercial, que tem capitanias de tricolores para que façam esse investimento no Imposto de Renda dedicado ao CT".