Primeiramente, porque no próximo sábado o Santa Cruz terá o principal teste neste início de temporada e, evidentemente, sequer se cogita poupar alguém. Pela frente, o Bahia, pela segunda rodada da Copa do Nordeste, em jogo que marcará a estreia da equipe no estádio do Arruda em 2019 - após requalificação do gramado.
“Neste primeiro momento, vamos tentar os usar jogos para condicionar mais, nada substitui o jogo. Fizemos 40 dias de pré-temporada, priorizamos o treino, tínhamos dar lastro de treino. Agora o que menos temos é um momento para treinar. Jogamos domingo, nos recuperamos na segunda e terça-feira para jogar hoje (quarta-feira). Agora vamos nos recuperar para jogar no sábado novamente. Agora temos que tentar dar lastro de jogo para essa base e daqui a pouco, naturalmente, vão vir algumas trocas para ir rodando o time. Mas depois que der lastro”, disse Leston.
Em três jogos oficiais na temporada, o Santa Cruz empatou dois (Botafogo-PB e Flamengo-PE) e venceu um (América-PE). Sempre apresentando um futebol organizado, compacto, ajustado sobretudo defensivamente. A ponto de deixar uma boa impressão neste começo de ano. Nenhum teste, todavia, será tão eficaz quanto o perante o Bahia, equipe de Série A, com elenco nitidamente tecnicamente superior ao Santa Cruz. “A expectativa é a melhor possível. Não só minha como de todos os atletas. Afinal esse é algo diferente no clube, essa paixão muitas das vezes até exacerbada, muito louca do torcedor, que contagia todos nós”, afirmou Leston.
Para a partida contra o Bahia, pelo menos uma mudança é certa. A saída do atacante Neto Costa, expulso contra o Botafogo, na estreia do Nordestão. Em fase final de recuperação de um estiramento na coxa, o atacante Pipico deverá enfim estrear em 2019. “Temos pela frente um jogo especial, jogo grande, de dois dos maiores clubes e torcidas nordestinas. A mobilização por si só é um componente para superar qualquer cansaço que eventualmente possa surgir”, pontuou o treinador coral.