O atleta de 29 anos saiu do seu ex-clube, o Joinville, ainda no final de 2018, no dia 30 de novembro. Alegando salários, direito de imagem e FGTS atrasados, o caso foi parar na 4ª Vara do Trabalho de Joinville, no interior de Santa Catarina. Por rescisão indireta, o pedido para sair do clube, entretanto, foi negado a Allan Dias.
“Nós entramos com a ação requerendo a rescisão indireta do contrato dele com o JEC, baseado no artigo 31 da Lei Pelé, pois ele estava há quatro meses sem receber sua remuneração (salário e direito de imagem) e não haviam depósitos do FGTS por também 4 meses. Num primeiro momento o juiz deu um prazo para o Joinville apresentar defesa. Em seguida, acabou entendendo que só poderia decidir sobre a rescisão ao final do processo”, explicou o advogado do meia, Filipe Rino.
Entretanto, ainda segundo o jurista, o prejuízo em aguardar o posicionamento do litígio até a definição da sentença pode durar cerca de até um ano. O que, invariavelmente, causaria uma perda considerável para o Santa Cruz e ao jogador. “O último salário que ele recebeu foi o de agosto. Como sustentar sua família assim? Demonstramos ao juízo que aguardar até o fim do processo traria um prejuízo imenso ao atleta que ficaria impedido de atuar por outro clube”, completou.