O jogo entre Porto e Santa Cruz, no estádio Antônio Inácio, em Caruaru, teve ritmo frenético. O empate por 2 a 2 refletiu a luta dos dois times que buscaram o gol durante os 90 minutos, apesar da condição ruim do gramado. Para os atletas do Santa, o jogo tinha um gosto ainda mais especial, uma vez que o treinador Leston Júnior estava observando o desempenho dos jovens jogadores corais em campo.
Característica presente nos times de base, a velocidade foi a tônica do primeiro tempo da partida. Os times se utilizaram de jogadas pelas pontas para chegar ao ataque. Quando tudo levava a crer que o jogo iria para o intervalo com o zero no placar, o Santa marcou o primeiro gol. Após lançamento, o atacante Adriano Napão fez o pivô e tocou para Walisson Pequeno, que bateu rasteiro no canto do goleiro caruaruense.
Após sair na desvantagem, em casa, o time do Porto voltou melhor para o segundo tempo e em menos de dez minutos conseguir virar o jogo com gols de bola parada do meia Bibi. Aos cinco, o zagueiro tricolor Glawber cometeu pênalti ao empurrar adversário na área, que foi convertido aos seis.
A virada veio aos oito, novamente em bola parada com cobrança de Bibi. Após falta cometida no lado direito ofensivo, o meia chutou diretamente para o gol. A bola enganou o goleiro Marlon e morreu no fundo das redes.
O empate do Santa veio no apagar das luzes. Aos 40 do segundo tempo, após cobrança de falta de Adriano Napão, a bola sobrou na área para Lucas Ligeiro, que saiu do banco durante o segundo tempo, que empurrou de cabeça cobrindo o goleiro e deu números finais ao placar da partida.
Nos acréscimos, o Santa ainda reclamou de pênalti não marcado em dividida envolvendo o jogador Paulo Victor que caiu na área e pediu a marcação da infração, o que não foi assinalado pelo árbitro.
A segunda partida da final está marcada para a próxima quarta-feira, às 20h, na Arena de Pernambuco. Quem vencer a partida se sagrará campeão e em caso de novo empate, a disputa será decidida nos pênaltis.