"A tratativa de renovação de Jailson foi feita pelo presidente (Constantino Júnior), mas pude acompanhá-la de perto. Diferentemente do que colocaram, o atleta foi muito valorizado na nova proposta, inclusive atendendo a expectativa dele e do agente dele. O problema maior é que quando entrou um concorrente que tem um potencial financeiro inegável, o Cuiabá hoje é um clube de empresário, as conversas passaram a ter outro rumo e ficou difícil de concorrer", explicou Rêgo Barros.
De acordo com Luiz Papel, as dívidas do Santa Cruz e o projeto do Cuiabá pesaram para a mudança de destino de Jailson. "Teve a questão dos problemas financeiros, não quiseram valorizar o atleta e recebemos uma proposta maior e de Série B", afirmou.
Jailson foi um dos jogadores mais regulares na campanha do Santa Cruz durante a Série C. Pelo Tricolor fez três gols em 11 jogos. Ele iniciou 2018 no Moto Club, onde foi campeão maranhense. Marcou dois gols em 11 partidas. Após destaque, foi contratado pelo Fluminense de Feira-BA. Quando deixou o clube rumo ao Arruda era artilheiro da Série D com sete gols em oito jogos.
"O que foi solicitado, atendemos. Ainda tentamos mostrar o outro lado, não só o financeiro, mas apontando que o atleta estava ambientado no clube, que foi bem avaliado pela imprensa, torcedores, dirigentes e teria um ambiente positivo construído ao redor. E, por fim, a alavanca que o Santa Cruz é. Mas me parece que os empresários dele tinham uma ideia fixa de colocá-lo na Série B como se isso fosse transformar a vida atleta. Pensaram a curto prazo. Mas quero pensar que não e que ele tenha sorte na escolha dele", pontuou o dirigente coral.
Agora, de acordo com Felipe Rêgo Barros, o Santa Cruz trabalha nas renovações de contrato com o zagueiro Sandoval e o lateral direito Vítor. Os dois demonstraram interesse em permanecer no clube em 2019 e aguardam a solução de pendências financeiras para renovarem com o Tricolor.
