
Adriano, inclusive, estava no Santa Cruz desde 2014 na função. Esteve à frente do time por vários momentos justamente neste período de troca de treinadores. “Gostaria de agradecer esses anos de serviços prestados. É um profissional extremamente dedicado, qualificado, de extrema competência e que nos deu muitos anos de dedicação e muito amor ao Santa Cruz, mas no futebol existem ciclos que começam e encerram”, disse o vice-presidente de futebol Felipe Rêgo Barros.
O dirigente coral aproveitou o momento para explicar a saída do técnico PC Gusmão. Segundo ele, o treinador colocou o cargo à disposição e a diretoria aceitou “Ele já estava pré-disposto (a sair). Não foi nada resolvido de maneira açodada, mas a situação ficou insustentável. O momento do Santa Cruz exige da diretoria outras providências. Identificamos alguns problemas e estamos tentando resolvê-los”, afirmou.
Atletas
Contratado para ser o “homem-gol” do Santa Cruz na Série C, Robert não engrenou com a camisa coral. Em oito jogos, acumulou atuações abaixo da média. Fez apenas um gol. Na última partida, contra o ABC, o atleta de 37 anos se envolveu em uma polêmica no meio do jogo, quando fez gestos para a torcida na arquibancada e foi veementemente vaiado. Na ocasião, o atleta afirmou que foi pedir apoio da torcida no momento difícil. Entre o não e o sim, o centroavante foi dispensado.
“Foi uma questão de custo-benefício. Embora seja um profissional de extrema dedicação, um cara do bem, esforçado, dedicado… Mas no futebol acontece de não dar certo. Teve a questão da empatia com o torcedor… Todos os aspectos estavam pesando e no momento a gente precisa desafogar a folha salarial”, justificou Rêgo Barros.
A saída de Leandro Salino, que fez sete partidas pelo clube, teve explicação parecida. “A questão de custo-benéfico associado à questão técnica. Salino há tempos atrás já havia nos procurado insatisfeito com o aproveitamento dele no clube e a gente não pode ter crise identidade aqui”, pontuou Rêgo Barros.