O Santa Cruz está trabalhando no limite financeiro. O que outrora era pouco no Arruda, hoje é muito. Com uma folha salarial que gira em torno de R$ 250 mil, o Tricolor tem se virado como pode para manter os vencimentos em dia. Sem patrocinador master, eliminado na primeira fase da Copa do Brasil e fora das semifinais do Estadual, resta ao Tricolor agora a Copa do Nordeste e a Série C, que inicia em 15 de abril.
Apesar da ausência de lucro com os resultados na temporada, o clube ainda assim tem conseguido honrar os compromissos. Ciente do esforço da diretoria, o técnico Júnior Rocha tem valorizado os pagamentos em dia no Arruda. Segundo ele, há um projeto de voltar a fazer do nome Santa Cruz uma marca com credibilidade no mercado.
"Vocês sabem desde o início, estamos passando por uma reconstrução, de todos os departamentos, e principalmente financeiro. Como vamos construir uma credibilidade sem pagar em dia? E para pagar em dia tem que fazer as coisas com os pés no chão. Treinador sofre, diretoria sofre, torcedor sofre, mas não adianta a gente fazer loucura porque senão vai por água abaixo essa reconstrução da credibilidade", afirmou.
Após a eliminação para o Sport no Campeonato Pernambucano, Júnior Rocha voltou a pedir a chegada de reforços no elenco.
Porém, consciente das limitações financeiras do clube, ressaltou que a preferência é manter os salários em dia. "Hoje está em dia, coisa que não estava no ano passado. Isso que falo mesmo, não tenho porque esconder, fico feliz que a diretoria esteja cumprindo o que combinou com cada um ali. Isso vai fazendo com que os atletas tenham vontade de vir (reforçar o Santa Cruz", disse.