Só quase uma hora após o apito final do Clássico das Emoções é que o técnico Marcelo Martelotte chegou à sala de entrevistas do Arruda. Mais uma vez, o técnico apresentou um semblante abatido e elegeu um culpado. O treinador coral não poupou críticas ao árbitro Thiago Duarte Peixoto que o expulsou e, na sua opinião prejudicou, bastante a sua equipe.
“Talvez a minha expulsão tenha sido merecida. Você tem um pênalti marcado como aquele e falei o que precisava. Foi esse cara que nos tirou dois pontos em Londrina, quando não deu um pênalti para nós. Por causa daquele lance (o pênalti em William) reclamei muito com o auxiliar e foi ele que me expulsou. Mas realmente é revoltante. Foi o resultado do jogo e não foi merecedor por tudo o que fizemos em campo. Foi uma situação que comentei há dois jogos. Vinha falando que não vinham marcando pênaltis para o Santa Cruz. Em Pelotas ocorreu isso. E hoje não deram um pênalti para nós que foi escandaloso. O jogador do Náutico caiu em cima de Augusto e com ele (árbitro) dentro da área”, disparou o técnico.
Para finalizar o assunto arbitragem, Martelotte foi mais longe. Criticou a CBF e revelou a revolta criada pelos erros do árbitro no fim da partida. “Talvez não exista dentro da CBF um respeito pelo Santa Cruz. Fomos muito prejudicados. A gente sai muito frustrado e revoltado. A revolta dos jogadores era algo que chocava. Estavam todos muito revoltados e saímos tristes”, afirmou o técnico que ainda não sabe quem comandará a sua equipe já que, além dele, dois auxiliares foram expulsos.
“Não definimos isso ainda. Mais um prejuízo que ele criou. Esse árbitro criou um prejuízo enorme. Ele vem para cá sem saber de nada da história dos clubes e ele viu o quanto é difícil. Ele fez que surgisse uma situação de revolta que vinha sendo guardada. Eu falava que estávamos no fio da navalha e, diante de uma arbitragem como essa de hoje, é difícil segurar essa explosão.”
“Não definimos isso ainda. Mais um prejuízo que ele criou. Esse árbitro criou um prejuízo enorme. Ele vem para cá sem saber de nada da história dos clubes e ele viu o quanto é difícil. Ele fez que surgisse uma situação de revolta que vinha sendo guardada. Eu falava que estávamos no fio da navalha e, diante de uma arbitragem como essa de hoje, é difícil segurar essa explosão.”