Uma voz tricolor destoou das demais após a derrota no Clássico das Emoções deste sábado no Arruda. O atacante Ricardo Bueno não responsabilizou somente a atuação do trio de arbitragem pelo revés. Para ele, o lance crucial foi o segundo gol do Náutico, quando o Tricolor vencia por 2 a 1 e dominava as ações em campo. Bueno destacou que a bola não poderia, em hipótese nenhuma, chegar aos pés do atacante William, posicionado próximo à primeira trave após cobrança de escanteio.
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“Tivemos a oportunidade de estar na frente no placar, jogando muito melhor, e um erro ali no segundo gol deles, na minha opinião foi crucial. A gente estava vencendo o jogo, muito bem. Tivemos um erro onde a bola não pode passar”, afirmou o jogador. “Foi uma falha grotesca nossa, erro de juvenil. Bola na altura do joelho e tínhamos dois homens no primeiro pau”, seguiu lamentando.
O lance teve origem num cruzamento de escanteio. Mesmo sem altura e sem força, a bola passou por Yuri, que estava na primeira trave, e acabou nos pés de William. Parado na pequena área, o atacante alvirrubro mandou para as redes sem muito esforço.
Árbitro
Bueno, entretanto, não deixou de criticar a atuação do juiz Thiago Duarte Peixoto, de São Paulo. No caso, reclamou da não marcação de pênalti em Augusto, no último lance da partida, após disputa de bola com Joazi. Mesmo assim, de imediato voltou a destacar a falha no lance do segundo gol. “Foi pênalti. Foi um erro grotesco do árbitro, mas a gente teve a oportunidade de estar à frente da partida. Com todo respeito, a bola veio no joelho do nosso atleta. Perdemos o jogo naquele lance.”