“Isso (ainda não ter vencido) me incomoda com certeza. Eu tive um ano bem interessante. A Série B não foi como eu esperava, mas não teve sofrimento. Não sou o responsável por isso, mas não gosto nem de perder par ou ímpar para minha esposa. Acho que estou podendo ajudar, mas claro que ficou a desconfiança por conta da estreia, mas acredito que deu uma melhorada. São 11 jogadores que jogam e acho que sozinho ninguém vai vencer. Precisamos de todo mundo e toda energia positiva é válida”, pontuou.
Desde que entrou na equipe o defensor também não pôde sair de campo sem ver o goleiro Julio César buscar a bola no fundo das redes. Algo que ele vem tentando mudar nos treinamentos e na conversa com os companheiros de defesa. Na sua concepção, evitar gol em Pelotas é fundamental para sair vencedor e criar uma confiança coletiva.
“Sofrer gol me incomoda todo dia. Eu que sou zagueiro, que sou defensor, a gente conversa todo dia ali atrás e é inaceitável tomar gol todo jogo. É uma coisa chata, mas faz parte do futebol. Claro que temos que evitar o erro individual e se vacilarmos ali atrás termina estourando no Julio. Temos que ter essa leitura de jogo e temos que passar segurança ali atrás para automaticamente passar confiança para o time buscar a vitória.”
Contra o Brasil de Pelotas
O zagueiro coral também acredita que vencer os gaúchos neste sábado seria importante não apenas para melhorar a situação da sua equipe na tabela. Um triunfo em Pelotas poderia colocar o adversário de vez na briga contra o rebaixamento. “Acho que devemos ir em ligados para não sofrermos gols. Aí tudo pode acontecer. Conseguindo essa vitória começamos a diminuir a diferença até para o Brasil-RS que está a oito pontos agora. Vamos tentar essa vitória fora de casa e transferir a responsabilidade para o adversário que agora será o Brasil-RS.”