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Para se ter uma ideia dos caminhos distintos tomados pelos rivais desta terça-feira, ao término da 15ª rodada, o Santa Cruz estava a frente na classificação, com 22 pontos, contra 20 do Oeste. Porém, desde então, enquanto os corais somaram apenas mais sete (uma vitória, quatro empates e nove derrotas), o Oeste conseguiu mais que dobrar a sua pontuação, conquistando mais 27 pontos fruto de oito vitórias, três empates e apenas três derrotas. Longe dos domínios, por sinal, apenas um tropeço fora de casa. Mesmo assim, diante do líder Internacional, no Beira-Rio.
Outro recorte que ilustra o perigo que o Santa Cruz terá pela frente nesta terça é o aproveitamento das equipes apenas no returno, levando em contato, portanto, as últimas dez rodadas. Nesse cenário, enquanto os pernambucanos têm a terceira pior campanha entre os 20 clubes, com míseros 20% de aproveitamento, o time paulista está no lado inverso, com o terceiro melhor desempenho, tendo um rendimento de 66,6% dos pontos disputados. Inferior apenas ao do Internacional (80%) e Paraná (83,3%), dois times dentro do G4.
Com apenas 28,5% de aproveitamento no comando do Santa Cruz (uma vitória, três empates e três derrotas), o técnico Marcelo Martelotte sabe da pressão que o seu time terá diante de uma das equipes mais regulares da competição. "A gente tem tido decisão atrás de decisão. Não tem nenhum jogo que podíamos falar que não era decisivo. Por estar nessa situação sabemos que existe uma pressão maior e a gente tem que ter essa consciência e assumir essa responsabilidade", resumiu.