
“Givanildo jogava no 4-2-3-1 e Martelotte no 4-2-4. Só que o Martelotte me dá bastante liberdade para flutuar por dentro. Sem a bola, eu tenho que ajudar Tiago Costa e jogar pelos lados”, explicou o meia João Paulo.
A compactação já ajudou no primeiro jogo de Martelotte no comando coral e o time saiu sem sofrer gols. Um ponto positivo. O problema é que a criação ofensiva segue sem ser efetiva como deveria e a falta de entrosamento ficou clara. Grafite, por exemplo, é um dos que têm sofrido com isso. Nas três partidas que esteve em campo, o atacante já mostrou que tem evoluído no posicionamento, mas as bolas não chegam.
João Paulo, que atuou em apenas duas partidas com o camisa 23 em campo, elogiou muito o companheiro, mas reconheceu que ainda precisa se entender melhor com o veterano.“Eu venho jogando mais com André e Ricardo Bueno e não tenho nem palavras para falar do Grafite. Ele sempre procura conversar com gente que é mais jovem. Passa bastante confiança e vamos procurando no dia a dia encontrar esse entrosamento”, disse o meia.
É provável que o time ainda se desencontre nos passes contra o Goiás. Contudo, é importantíssimo que uma evolução mínima no setor ofensivo ocorra. Vencer de qualquer modo é mais do que necessário para o Tricolor neste momento.