“O grupo tem uma qualidade muito superior à que ocupa na tabela de classificação. Então, por isso, aceitei o desafio que é de fazer com que esse grupo encontre sua real posição diante da qualidade e, para isso, eu só acredito no trabalho principalmente no dia a dia de treinamentos. É isso que a gente vai fazer a partir de hoje para que, daqui a 15 dias quando reiniciar a competição, a gente possa buscar os resultados que a gente necessita”, disse.
Com duas passagens no Tricolor, Martelotte construiu uma ligação forte com o Recife - onde também trabalhou no Sport e Náutico. Segundo ele, neste ano, houveram conversas informais para que retornasse ao Santa Cruz antes mesmo de Givanildo Oliveira. Nada, contudo, de concreto.
“Na verdade, eu sempre tive uma relação muito próxima com as pessoas de Recife. Em alguns momentos, houve conversa no sentido da minha volta, mas a gente nunca chegou a conversar nada diretamente com o Santa Cruz. Então, não houve uma possibilidade para que eu voltasse. Essa é foi a primeira real possibilidade que tive neste ano para que voltasse. É um momento delicado dentro da competição até pelos últimos resultados, mas que a gente pensa ser totalmente reversível diante do trabalho que a gente pretende fazer.”
Passado vitorioso
Marcelo Martelotte também aposta nas conquistas que teve com o Santa Cruz para fazer a equipe reagir. Campeão pernambucano em 2013 e com um acesso à Série A em 2015, o treinador acredita que pode construir um novo caminho.
"Se eu fosse pensar no passado, talvez não voltasse para o Santa Cruz porque o risco que se tem é grande. Foram outras passagens vitoriosas. Por acreditar mais uma vez em uma passagem vitoriosa é que eu volto. Eu sei das dificuldades e do momento do Santa Cruz e, ao mesmo tempo, sei do potencial que o clube, dos profissionais que trabalham e do grupo de jogadores que aí está. Por isso, aceitei esse desafio.”