“Depois da contusão, perdi um tempo buscando a forma física e perdi alguns jogos. Além disso, Bruno e Jaime estavam indo bem e fui perdendo espaço. Vinha trabalhando forte. Eu tive uma lesão de grau dois na coxa e você vai ganhando confiança no dia a dia. Você volta com um pouco de dor. Hoje, estou apto e zerado da dor”, afirmou.
Atuando em um nível técnico melhor do que Jaime, Salles também era mantido na equipe titular por seu desempenho nas cobranças de bolas paradas. Foram oito gols marcados. Todos de pênalti ou em cobranças de falta. Um número que o leva a dividir a artilharia da equipe ao lado de Halef Pitbull, mas que ele acredita não ser o seu lugar.
“Sempre é bom estar fazendo gol, mas isso eu deixo para os jogadores lá da frente. Lógico que se precisar ir lá para frente e ajudar, eu vou. Mas não tenho essa meta de ser artilheiro do time”, comentou.
Evolução coletiva com treinos
Os últimos dez dias foram importantes não apenas para Anderson recuperar a confiança e a titularidade. O aspecto coletivo foi destacado pelo atleta. Salles acredita que Givanildo Oliveira pode mudar a equipe como desejava e treinar sem tantos deslocamentos ajudou a todos entenderem o que o comandante desejava. "O professor Givanildo não tinha esse tempo para treinar. Ficamos dez dias só treinando e, com o Arruda de volta, tivemos agora a chance de treinar na nossa casa. Tinha dia que treinávamos fora ou atrás do gol. Agora, pudemos fazer esses trabalhos bons e assimilar o que o professor vinha pedindo."