Apesar da saída de Facundo Parra, o Santa Cruz não perdeu muito tempo para reforçar o ataque. Trouxe Pachu e Grafite para compensar a saída do argentino, e o técnico Givanildo Oliveira hoje possui nove atacantes no elenco. Um número elevado que sinaliza um comprometimento com o atual sistema tático com três atacantes.
Com nove atletas, o treinador do Santa Cruz tem três opções para cada posição no ataque e uma mudança de sistema tático pode deixar mais atletas no banco de reservas. Por isso, o 4-3-3 não deve sair de campo nem tão cedo.
Na posição de centroavante, Ricardo Bueno tem como concorrentes Halef Pitbull e o recém-chegado Grafite. Seria interessante se Givanildo Oliveira arrumasse vaga para Grafite e Bueno em campo. Um problema para o técnico resolver, mas que o ídolo coral acredita que pode ocorrer.
“Acho que tem condições (de jogarmos juntos), sim. Não vejo problema nenhum. Vi alguns jogos e sei que ele pode sair mais da área e também me movimento bem. Não sei como o Givanildo vai querer montar um time, mas acredito que seja uma possibilidade, sim”.
Dos lados de campo, Givanildo também tem três opções para cada lado, mas nem todos realmente brigam por posto. André Luis e Bruno Paulo são titulares absolutos não por já terem mostrado qualidade e feito boas apresentações. O problema é que os reservas não atendem às expectativas. Julio Sheik, Augusto e William Barbio tiveram chances e nunca desempenharam o esperado.
A última aposta é Pachu, que chegou ao clube por empréstimo vindo do Botafogo. As referências que Givanildo Oliveira recebeu foram muito boas e o técnico mostrou confiança no que ele pode mostrar em campo. Resta aguardar o atleta entrar em campo para ver se ele pode ser uma alternativa para as pontas do campo.