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"Fui visitar o Constantino (Junior, vice-presidente do clube) e conversando informalmente teve o reinício dessa conversa, de uma possivel volta, e foi tomando corpo, tomando forma. Abrimos mão de algumas coisas. Mas estamos juntos novamente aí, independente do que aconteceu no passado, das mágoas que ficaram. O importante é que estamos juntos novamente", disse o atacante em entrevista ao clube.
Outro fator que fez o acerto demorar mais do que o esperado foi o atraso nos pagamentos ao elenco do Santa Cruz. O elenco coral estava com dois meses de salários atrasados e a direção desejava pagar ao menos um mês para minimizar a insatisfação do elenco e poder oficializar o retorno do atacante.
O momento do Tricolor pede por uma recuperação. E por isso, o camisa 23 espera reeditar o bom desempenho de suas útimas passagens pelo Santa. "Sei que o momento não é tão bom, mas estou de volta para ajudar todos os meus companheiros, comissão técnica e diretoria para nós reerguermos nosso clube novamente. Independente das mágoas que ficaram no passado, eu acho que eu particulamente posso ter errado em alguns aspectos, como a diretoria errou também, mas a gente erra tentando acertar. E eu espero que nessa volta a gente possa ser muito feliz como nas outras passagens que eu tive", almejou.
Aos 38 anos, Grafite volta ao Santa Cruz sem pensar muito no futuro dentro de campo. A intenção é se aposentar no fim da temporada. Porém, o atleta já pensa em outras atividades ligadas ao futebol. Com boas relações nos bastidores, Grafite deseja ser dirigente e o início dessa carreira seria no Tricolor do Arruda.
Terminar o ano no Arruda também é uma tentativa de se aposentar de uma forma mais positiva já que 2017 não tem sido nada bom para o atleta. Com apenas um gol na temporada, Grafite foi dispensado do Atlético-PR após 24 jogos, sendo nove na Série A, situação que lhe impede de assinar com qualquer outro clube da primeira divisão.