A dúvida agora é saber qual será a data da reestreia do camisa 23. Isso porque, aos 38 anos, Grafite não joga desde o julho quando foi dispensado do Atlético-PR. Pelo Furacão disputou 24 jogos, com apenas um gol marcado, logo em sua estreia, contra o Millonarios-COL, pela primeira fase da Libertadores. Desempenho bem diferente do que o fez ídolo no Arruda.
No ano passado, foram 56 aparições com a camisa coral, com 24 gols marcados e dois títulos (Campeonato Pernambucano e Copa do Nordeste). No ano anterior, que marcou o seu retorno ao Brasil após 10 temporadas fora do País, foram 15 partidas e sete gols, com o acesso à Série A.
Dessa vez, porém, Grafite chega com o clube em situação bem mais complicada. Há cinco jogos sem vencer, com quatro derrotas seguidas, o time pode entrar na zona de rebaixamento caso o Figueirense derrote, sábado, o Goiás, em Florianópolis. Além disso, os jogadores estão há dois meses sem receber salários. Para completar, nesta quinta-feira, integrantes de uma facção organizada invadiram a sede do clube em um protesto violento com ameaças a diretores, jogadores e jornalistas.
