O atacante visitou o diretor de futebol Constantino Junior na última quarta-feira e reconheceu que a situação financeira do clube é complicada e é necessário conversar ainda mais. Principalmente, sobre números. “Todo mundo sabe do carinho que tenho pelo clube e fui visitar o Constantino para saber como estava a saúde dele. Conversamos por muito tempo. A situação do clube é difícil. Não sei se minha volta seria viável. Tem que ter uma conversa ainda. Não falamos sobre números. Quem sabe nos próximos dias."
Para retornar, as dívidas que o Santa Cruz tem com o atacante estariam sendo negociadas para serem abatidas até o fim do ano. Mesmo com essa dificuldade, o nome dele é bem aceito pela direção de futebol e seu retorno seria mais do que bem-vindo. O atleta é de forte influência no vestiário. Poderia ser peça fundamental para ajudar o clube em uma retomada e possível busca pelo acesso à Série A.
Futuro como dirigente?
Ídolo da torcida coral, sem clube atualmente e com família no Recife, Grafite voltaria para ser jogador e não como dirigente como já se especulou no passado. Ao menos neste momento. O atleta de 38 anos planeja se aposentar dos gramados em 2017 e poderia ser gestor do clube a partir de 2018. As negociações de agora não garantem uma continuidade para a temporada seguinte, mas poderiam ser uma ponte para a função na próxima temporada.
O centroavante foi um dos vice-artilheiros do Brasileiro de 2016, com 13 gols. Durante sua terceira passagem pelo Tricolor, iniciada em 2015, Grafite garantiu o acesso à Série A 2016, além dos títulos do Campeonato Pernambucano e da Copa do Nordeste. Em 2017, não vingou no Atlético-PR e rescindiu no início de julho. O atacante marcou apenas um gol em 24 jogos no Furacão. Como atuou em nove partidas da Série A, só pode disputar o Campeonato Brasileiro de divisões inferiores.