O Santa Cruz jogou desfalcado que peças importantes como o volante Elicarlos e o atacante Bruno Paulo. Ausências que não podem servir como justificativa para o revés, segundo Givanildo. Ele preferiu blindar o elenco, colocando-se como responsável pela derrota.
“Claro que (o time com desfalque) não é desculpa. Quem estiver no grupo, tem condição. Desta vez, não aconteceu. Estou falando de grupo, mas eu assumo a culpa. Eu que escalo, eu que troco. Eu sou o principal culpado”, declarou o treinador, sem esconder a insatisfação com o rendimento da equipe, entretanto. Sentimento que espera que os jogadores também tenham tido.
“Sentimento é de tristeza. Tem que ser. Se eu detectar algum que não ficou chateado, aí comigo não. Claro que não voltar alegre (ao Recife), satisfeito. De jeito nenhum. Agora a vida que segue. A partir de hoje pensar no que vai fazer”, falou. ““É colocar a cabeça no lugar. Não acabou o mundo, mas tem que reagir o mais rápido possível”, emendou.
Temor por placar ainda mais elástico
Givanildo achou que o Santa Cruz poderia deixar Curitiba com uma goleada ainda maior. Admite que acionou dois volantes para evitar isso. “João (Ananias) entrou mais para segurar ali, ele e o Wellington (Cézar). Para não tomar mais gols.Não tinha mais chance. Era fechar. Já pensou em tomar o quinto e sexto gol? A minha intenção nos últimos dez minutos foi esse.” Para o comandante, a derrota foi “merecida”.
“Pelo que nós jogamos e pelo que o adversário jogar. Claro que é chato perder, ainda mais de 4 a 0. Aí se torna mais chato ainda. O tal do futebol às vezes apronta cada uma que você não espera, mas acontece”, pontuou.