Na sua apresentação, o volante, que assinou até julho de 2018, falou das expectativas para o seguimento da carreira no Arruda, sobre o passado no Náutico, a disputa por posição e como a lesão no joelho em 2015 mudou o seu futuro. Se a lesão de quase dois anos atrás foi um marco na sua carreira, ele espera que o nascimento da filha Lara, neste mês, seja a hora da reviravolta, já que foi depois disso que a ida para o Santa Cruz começou a ser desenhada.
Arruda como casa
Eu cheguei no Náutico em 2008, no juvenil, e tive muitos momentos bons. Só tenho que agradecer ao Náutico por tudo, mas é estranho. Comecei aqui no Santa Cruz no futsal. Conheço muitos jogadores e por isso posso dizer que estou me sentindo em casa. Comecei no sub-15 no futsal e também conciliava com o campo.
Família dividida
Minha família é dividida. Meu pai é Sport, minha mãe gosta da torcida do Santa. Tenho vários tios e tias que são tricolores e me apoiaram muito. Já pediram camisa, já pediram par vir para o estádio.
Condição física
Estou pronto. Estava indo para os jogos, mas não estava atuando. Estou preparado para uma oportunidade aqui.
Briga pela vaga
Conheço todos eles (Derley, Elicarlos e Wellington Cezar). São meus amigos, mas vou brigar pelo meu espaço e deixar que Givanildo decida.
Lesão em 2015
Estava tudo certo com a Ponte Preta. Acho que os dirigentes do Náutico nem sabiam e devido à lesão o negócio não se encaminhou para a frente. Depois da lesão, não voltei a ter aquele futebol. Só preciso de oportunidade e não tive muito muitas.
Saída do Náutico
Nenhuma mágoa do Náutico. É um clube que me fez surgir no mercado. Tenho muita coisa para receber e vim para cá para ganhar lá na frente. Prefiro nem comentar esse assunto. São águas passadas. Se for comentar aqui, vai ser muito ruim. Vamos falar sobre o Santa que é uma torcida de massa, clube grande. Estou abrindo essa chance aqui. Quando teve a notícia que eu vinha para o Santa, vieram me dar os parabéns. Tive bastante apoio para vir.
Negociação para ir para o Santa Cruz
No dia seguinte ao nascimento da minha filha (12 de julho), recebi a ligação que tinha uma proposta para mim. Mas não seria por empréstimo. Tinha que ser em definitivo. Sei que perdi dinheiro para vir para cá (o atleta abriu mão dos salários atrasados no Timbu), mas estou muito feliz e motivado e estou focado no Santa e no acesso.
Hora de ser campeão e conquistar acesso
Já tá na hora. Passei três anos batendo na trave com o Náutico e é uma chance de voltar ao cenário de novo. Espero que esse ano seja de mudança para mim e para o Santa.