Olhando para a parte de cima da tabela, Santa Cruz visita o Náutico por ascensão

Permanecer próximo ao G4 é a meta primordial do Santa Cruz neste momento da Série B. A cinco pontos da zona de acesso, os jogadores sabem que é fundamental não perder o contato com os líderes para manter a motivação em alta, trazer a torcida para junto do time. Nesse cenário, uma vitória neste sábado é importantíssimo. Do aspecto dos pontos e também da motivação. Afinal, trata-se de um clássico, jogo que tem o poder de elevar ou minar, de forma marcante, o moral de quem vence, o moral de quem perde.

Até porque o duelo entra na conta da pontuação obrigatória, pelo contexto das equipes na competição. Para um time que sonha com a Série A, encarar o lanterna fora de casa abre a possibilidade de conseguir bons resultados como visitante, que costumam pesar para determinar o sucesso no fim da tempodada.

E se encarar um Náutico menos combalido do que estava há algumas rodadas, o Santa Cruz também está com o “ânimo renovado” desde a chegada do técnico Givanildo. Apesar de no último compromisso a equipe se mostrar um pouco perdida no início da partida e com pouca criação nos 90 minutos, conseguiu fazer o mínimo para sair sem ser derrotado. Ou seja: conseguiu somar um ponto sem jogar bem. Algo que também costuma fazer a diferença na balança do acesso.

SEM TEMPO
Quando teve tempo para implantar a sua filosofia no Náutico, Beto Campos fez o time evoluir. Algo que os tricolores esperam que Givanildo Oliveira faça no Santa Cruz, apesar da agenda apertada. Enquanto o Náutico vem de dois jogos nas duas últimas terça-feiras e não sai do Recife há 10 dias, os corais sofreram com traslados desgatantes.

Na partida anterior ao clássico, foram até Lucas do Rio Verde. Ficaram fora da cidade quatro dias apenas para disputar uma partida. Desgaste extra, mas que os atletas prometem compensar com a “superação”. Nada demais numa Série B para quem sonha com o acesso.

Ficha do Jogo