Santa Cruz

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Presidente do Santa Cruz fala sobre salários, reeleição e imbróglio com emissoras de TV

Alírio Moraes ainda disse que se reunirá com Givanildo Oliveira por reforços

postado em 14/07/2017 08:35 / atualizado em 14/07/2017 08:35

Nando Chiappetta/DP
A decisão de Alírio Moraes sobre a Copa do Nordeste foi tomada pensando no futuro do Santa Cruz. Como haverá eleições no clube da Avenida Beberibe no fim do ano, o presidente afirmou que consultou todos que contribuem para a gestão do clube para escolher que caminho tomar. Um caminho que pode ser guiado por ele em 2018, caso tente a reeleição, mas que ele não pensa neste momento. Seu foco é outro.

“Não tenho essa pretensão (de reeleição). Pode acontecer? Pode? Mas essa não é minha vontade. Meu foco é conseguir esse acesso para pagar nossas dívidas e fazer um processo de transformação no clube. Continuar essa caminhada nossa de mudança no clube”, afirmou.

Entre um dos problemas que ele espera solucionar estão os salários atrasados. O mandatário deve ter uma reunião com Givanildo Oliveira nesta sexta-feira na qual tratará sobre os vencimentos e reforços para o elenco coral. Até o momento, Moraes está bastante satisfeito com o trabalho do treinador.

"Muito satisfeito. Provavelmente, terei um almoço com ele para falarmos do projeto e esclarecer o pagamento dos salários dos jogadores. Ainda temos valores na Justiça do Trabalho bloqueados, ainda temos valores da Copa Sul-Americana e estamos perto de conseguir essas liberações. Também iremos conversar sobre reforços também. Acho que ele tem alguns nomes para sugerir."

Outro problema

Um dos problemas que Alírio não deve resolver antes do fim do ano são os contratos assinados com Esporte Interativo e Globo. Em 2016, o clube acertou com o Esporte Interativo, mas voltou atrás na decisão e assinou contrato com a Globo. Situação que demorará 10 meses para ser solucionada.

“Essa situação está judicializada e espero que em até 10 meses teremos uma definição ou não da validade do contrato com o Esporte Interativo. Mesmo com isso, a relação ainda é muito boa. Na nossa visão, houve um equívoco deles. O EI quebrou uma regra criada por ele mesmo. Da paridade entre os clubes. Mas eles entendem que não e foi nomeado um árbitro dentro da Fundação Getúlio Vargas, que é o órgão que arbitra essas questões”, explicou.