Após o empate com Luverdense por 2 a 2 em Lucas do Rio Verde, a sensação do técnico Givanildo Oliveira era que o Santa Cruz havia ganho um ponto. Pelas circunstâncias da partida, o Tricolor do Arruda saiu no lucro do Mato Grosso e ter colocado o time para frente após o segundo gol sofrido foi um modo de amenizar a derrota que estava desenhada.
“Ganhou um ponto porque não é só aqui que é difícil. Já tinha vindo outras vezes e é difícil. Eles dão uma aliviada, mas depois voltam. Não sofremos tanto no segundo tempo, mas após o segundo gol, sim. Corremos o risco porque tínhamos que correr atrás. Eu precisava buscar pelo menos o empate. Poderia ter acontecido na bola do Pitbull. Estava perdendo de 2 a 1 e podia perder por três. Não faria diferença”, explicou o técnico Givanildo Oliveira.
Um dos motivos que fizeram a Cobra Coral ir mal na partida foram as mudanças inesperadas que o técnico teve que fazer. Além de André Luis e Elicarlos, que ficaram no Recife, o treinador não pode contar com Nininho, com desgaste muscular, e Roberto que está indo para a Chapecoense. “
“Esse foi nosso problema maior. O Eli e o André eu já sabia, mas perder os dois laterais é complicado. O Gabriel até que não sentiu porque tinha atuado, mas o Tiago sentiu um pouco e não comprometeu”, comentou o técnico.
A inesperada negociação de Roberto com a Chapecoense pegou o técnico de surpresa e ele explicou que preferiu não colocar o atleta em campo por acreditar que não seria benéfico para nenhum dos lados. “É difícil porque cabeça você não domina. Pensamento é a coisa mais rápida do mundo. Conversei com ele e ele me disse que estava negociado. Disse que era ruim para ele e ruim para mim. Por isso ele ficou fora”.
SANTA CRUZ
Técnico do Santa Cruz comemora ponto conquistado e lamenta mudanças
Givanildo Oliveira não pôde contar com os dois laterais titulares
Rafael Brasileiro /Diario de Pernambuco
postado em 12/07/2017 00:04 / atualizado em 12/07/2017 08:53