O jogo do Santa Cruz contra o CRB foi decidido por um pênalti cometido por Anderson Salles e convertido em seguida por Neto Baiano. O zagueiro tricolor assegurou que não cometeu a infração no lance. O atleta preferiu criticar e colocar a parcela de culpa pela derrota por 1 a 0, no Rei Pelé, na conta da arbitragem,
Adriano Milczvski. Assim como fez também o treinador Vinícius Eutrópio.
Na visão do defensor do Santa Cruz, a penalidade foi marcada apenas por causa da pressão da torcida do time da casa. “Eu acho que nem o bandeira tinha convicção se a bola pegou na mão ou não. Tanto é que ele ficou parado até o banco em ir cima. Aí ele foi na pressão da torcida e depois falou que foi pênalti”, disse Salles.
O zagueiro coral ainda negou a intenção de colocar a mão na bola dentro da área, reforçou uma cobrança vinda também do banco de reservas do CRB em cima da arbitragem e colocou em xeque a isonomia dos homens do apito.
“O Neto (Baiano) errou a cabeçada e ela (a bola) bateu no meu braço, que estava colado no corpo e eu tirei a bola. Nem o bandeira tem a convicção que foi pênalti. Ele deu escanteio, mas depois marcou o pênalti na pressão do banco. Será que se fosse pro outro lado ele dava? Fica a pergunta.”
Salles acredita que o Santa Cruz poderia ter tido melhor sorte em Maceió. Não fosse, claro, a atuação dos árbitros. “A gente jogou bem, sabíamos da dificuldade que íamos encontrar aqui dentro. A equipe foi bem, jogou bem. Tiveram chances para os dois lados e o jogo foi decidido em uma bola parada e num erro do juíz”, pontuou.
SANTA CRUZ
Anderson Salles critica arbitragem de CRB x Santa Cruz, no Rei Pelé: "Foi na pressão"
Após fazer penalidade, zagueiro negou intenção de colocar mão na bola, disse que homens do apitos agiram sob pressão e colocou em xeque isonomia do trio
Yuri de Lira /Diario de Pernambuco
postado em 23/05/2017 22:35 / atualizado em 23/05/2017 22:42