Com passagens por clubes como Palmeiras, Grêmio, Atlético-MG, Ricardo chega como uma “sombra” e tanto para Halef. A confiança do técnico Vinícius Eutrópio, com quem trabalhou no Figueirense em duas temporadas, é um motivo a mais para crer que, conseguindo boas atuações, caminhará para a titularidade.
Por enquanto, a pressa de Bueno é para retomar a melhor condição física e concorrer em pé de igualdade com Halef Pitbull - o que não conseguiram os outros jogadores a posição do elenco, como o quase sempre machucado Facundo Parra. “Tem jogo em cima de jogo e não vai dar para trabalhar muito fisicamente, mas vou me dedicar ao máximo. Não tenho problema com peso. Preciso de alguns dias e já conversei com o pessoal daqui para fazer os trabalhos físicos e igualar”, pontuou.
Concorrência
A questão física, porém, não é o principal obstáculo para Ricardo Bueno conquistar o seu espaço. Vinícius Eutrópio o contratou para atuar na posição de centroavante, uma alternativa para Halef Pitbull. A priori, portanto, não há um indicativo de que ele possa escalar os dois juntos - tanto que no sábado Pitbull saiu para a entrada do novato. Ou seja: a concorrência é grande para o recém-contratado. Halef Pitbull ainda é o xodó da torcida do Santa Cruz. A identificação surgiu desde quando ele estreou pelo clube, em fevereiro.Os “latidos” dos torcedores em referência ao apelido do atacante logo viraram parte da trilha sonora do Arruda. A relação foi estreitada com gols, boas atuações e até pela provocação do camisa 9 ao Sport, celebrando gol em cima do escudo do rival, na Ilha do Retiro. Pitbull, aliás, é o artilheiro do Santa Cruz na temporada com oito gols. O último deles foi marcado no sábado, contra o Guarani, que inaugurou o placar a favor do Santa Cruz.