“Fizemos um primeiro tempo muito bom. Poderíamos ter saído com o placar até mais elástico. No segundo tempo, eles equilibraram e nós reinventamos em cima do que tínhamos em condições táticas. Era natural que o Guarani tivesse um pouco mais de chances”, analisou o treinador.
Em meio à transição de campeonatos, Eutrópio se queixou do intenso ritmo de partidas e apresentou as principais dificuldades que precisou superar. “Esse foi o oitavo jogo em 22 dias, numa semana em que perdemos praticamente quatro jogadores e não tivemos atacante no banco. Apresentamos o Ricardo Bueno há dois dias. A gente terminou com Roberto e Primão fazendo segunda linha. Por tudo isso, o grupo está de parabéns”
Com uma postura defensiva na maior parte do jogo, foi inevitável que o Santa Cruz oferecesse espaço para o Guarani agredir. Para Eutrópio, nada que possa causar alarme. Pelo contrário. “Não incomoda porque temos que ser pragmáticos. São 8 jogos em 22 dias e temos que saber lidar com isso. Mesmo recuando normal, você defende, tem a posse de bola, mas depois sai pra fazer a transição. Perdemos três ou quatro bolas em transições fáceis no meio de campo e isso deu armas para ele, mas nós equilibramos normalmente o jogo depois das trocas.”