Atacante não descarta trabalhar no clube como diretor: "Quando eu parar de jogar, a gente vai ver"
Grafite não se deu bem na primeira vez que enfrentou o Santa Cruz. Ídolo coral, o agora atacante do Atlético-PR iniciou a partida desta quarta-feira como titular. Teve duas chances de gols, mas não balançou as redes e ampliou o seu jejum de gols para 12 jogos na temporada. Em baixa, lamentou as oportunidades desperdiçadas contra o ex-clube no primeiro de dois duelos das oitavas de final da Copa do Brasil. Não deixou, por outro lado, de reafirmar o seu “carinho especial” pelo Tricolor.
O veterano ganhou o reconhecimento da torcida nesta noite. Foi aplaudido assim que entrou em campo para aquecer. Também no fim da partida. Após descartar um retorno ao Arruda em entrevista exclusiva ao Superesportes antes do confronto, o camisa 23 voltou a falar em voltar à Cobra Coral só após aposentadoria para ser dirigente. “Tenho um carinho especial pelo clube, uma história aqui dentro, mas no momento estou jogando no Atlético. Quando eu parar de jogar, a gente vai ver sobre isso. Pode ser uma possibilidade”, contou.
Com somente um gol pelo time paranaense, o experiente centroavante ficou na bronca por não ter vazado Julio Cesar em duas oportunidades. Na primeira, o goleiro evitou o gol. Na outra, foi Vitor quem tirou a bola de Grafite em cima da linha. Pelo menos, comemorou o fato de ter voltado a ter tido chances de marcar. “Foi uma evolução, pelo menos. Estou conseguindo me movimentar melhor, me posicionar melhor. A gente vem tendo problemas de lesões, mas é uma certa evolução.”
Grafite lamentou ainda a fase do Atlético-PR, que patina na Copa Libertadores, vem de um vice estadual e de quatro derrotas consecutivas sem fazer gols. “O momento não está fácil. Foram derrotas doídas, sentimos muito. Esperamos um rendimento melhor, voltar a marcar e voltar a vencer”, pontuou o atacante de 38 anos.
