“Jogo aqui o tempo todo é bola longa e a gente não teve muita dificuldade para quebrar essa ligação direta. Mas, na segunda bola, a gente não teve qualidade e competência para tocar e fazer transição. Foi um jogo atípico, mas, se queríamos passar, tinha que ter essa troca de bola”, comentou Eutrópio.
Com poucas ações no meio de campo desde a etapa inicial, o treinador ainda explicou a escolha por sacar o meia Pereira e armar três volantes, com a entrada de Elicarlos no intervalo. “O primeiro tempo foi equilibrado, mas não me dei por satisfeito. Fiz a troca para David e Gino irem na frente, marcar mais a bola, pegar o ponteiro deles. A gente ia ter a proteção com dois homens, mas não buscamos eles e o Rodolfo teve a liberdade da ligação.”
Eutrópio ainda enfatizou o baixo rendimento dos atletas responsáveis pela proteção na segunda linha, sobretudo na saída do jogo. “Não tivemos a qualidade e a tranquilidade para tocar bola e uma hora ia dar errado. Não tivemos três ou quatro transições. Uma hora ia acontecer. Nenhuma equipe aguenta sofrer tantos ataques num jogo. Temos jogadores de qualidade, mas que hoje erraram muito e não permitiram que a gente saísse desse sufoco”, afirmou o treinador, que ainda destacou um erro pontual na marcação de Gino. “O detalhe é que se o Gino desse um passo para contar a origem das jogadas, faria o que eu pedi no intervalo. Fiz no intervalo já para prevenir e ele não entendeu.”