
Após lesão na panturrilha, Grafite voltou à titularidade do time paranaense só no último domingo, quando venceu o Londrina por 2 a 1, nas semifinais do Estadual. Nesta temporada, o atacante de 38 anos esteve longe de convencer. Depois de ter participado de oito jogos no ano, sendo sete como titular da equipe, conseguiu apenas fazer um gol: no 1 a 0 sobre o colombiano Millionarios, na Arena da Baixa, pela Copa Libertadores da América.

Histórico no Santa Cruz
Ídolo da torcida, Grafite encerrou a sua história no Tricolor com 47 gols espalhados em 108 jogos. Chegou no clube em 2001, com 22 anos. Embora criticado por perder gols naquela Série A, acabou vendido ao Grêmio por R$ 1 milhão, na oitava maior transação do futebol local até então. Retornou no ano seguite para disputar a Segunda Divisão de 2002 e obteve maior destaque.
Ao voltar ao Arruda na reta final de sua carreira, em 2015, já com a participação em uma Copa do Mundo e com o status de craque da Bundesliga, Grafite acertou o maior contrato já visto no Tricolor, de R$ 166 mil mensais, aumentado para cerca de R$ 200 mil no ano passado. O investimento pesado na repatriação gerou resultados imediatos, tendo na sequência o acesso à elite, o inédito título do Nordestão e o bi estadual. No último Brasileirão, porém, ele viveu uma má fase, chegando a 15 jogos de jejum, mas ainda chegou em dezembro como vice-artilheiro do campeonato.