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A contragosto da direção. Alírio Moraes deixou escapar, porém, que a Caixa Econômica Federal é um dos alvos do Santa Cruz. Para tanto, como se trata de uma empresa estadual, precisa ainda correr atrás de certidões negativas de débito com o Governo. "A gente está apalavrado e com a maior parte das certidões. A maior dificuldade é a certidão da Justiça do Trabalho. Se a gente cumprir as exigências, até maio é possível um acordo. Estou meio que refém dessa situação", declarou.
Empresas menores tem se oferecido ao Tricolor, mas a direção não quer fechar nenhum acordo até uma definição melhor da situação com parceiros de maior porte, até mesmo outra entidade pública de nome não adiantado pelo presidente. "Apareceram patrocinadores pontuais, com valores menores. Corro o risco de ocupar o espaço de camisas e do estádio e não poder utilizá-los depois", ponderou Alírio.
Apesar da expectativa de mudar o patrocínio, o mandatário tricolor não deixou de exaltar a parceira com a MRV, mantida desde abril do ano passado e que rende cerca de R$ 100 mil mensais ao clube. "Tenho a MRV, que nos paga religiosamente numa parceria firmada até dezembro de 2017. Até o dia 30, vamos fazer um anúncio bom, para mexer com a torcida. Não quero falar mais porque é surpresa", reforçou, cravando em seguida que a oficialização pode ocorrer, no mais tardar, "até 2 de maio".