Santa Cruz

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Após decepção do ano passado, Vallés valoriza nova chance no Pernambucano

Jogador, que não conseguiu se regularizado em 2016, celebra segunda oportunidade no time nesta temporada, que deve vir contra o Belo Jardim

postado em 03/04/2017 13:25 / atualizado em 03/04/2017 13:30

Nando Chiappetta/DP
Ano passado, Gabriel Vallés viveu a frustração de chegar ao Santa Cruz e não poder jogar, por não ter conseguido o visto de trabalho. Ainda assim, com a confiança da direção do clube, renovou o contrato e permaneceu no elenco para 2017. Nesta temporada, vem aguardando uma chance. Até agora, atuou em apenas uma partida. Na quarta-feira, diante do Belo Jardim, pelo Campeonato Pernambucano, deve fazer seu segundo jogo.

A espera do ano passado faz Vallés valorizar cada chance que aparece no Santa Cruz. Mesmo que ela venha numa partida que, teoricamente, não vale muito para o time, já que a classificação para a próxima fase do Estadual está definida. “Todo jogo é importante. O Santa Cruz já está classificado, mas tem esses últimos jogos e tem que jogar bem”, afirmou o lateral.

A única partida de Vallés esse ano foi o clássico com o Sport pelo Pernambucano, quando o time reserva foi escalado e arrancou um empate em 1 a 1. O lateral teve boa atuação, apesar do susto no início da partida, numa dividida com o zagueiro Durval. “Entrei com muita expectativa. Foi muito tempo esperando a oportunidade. Pensei que não poderia jogar, mas fiz de tudo para continuar e acho que foi um bom jogo de todo o time”, lembrou o lateral, que esteve ano garante estar mais tranquilo, mesmo sem tantas oportunidades. “Ano passado foi muito mais difícil, porque só podia treinar. Ainda não joguei muito, mas é diferente. Sempre tenho a expectativa de poder jogar. Então é bem diferente”.

Maratona

A maratona de jogos pode não ser tão bem vista pelas comissões técnicas, mas Vallés conta que a grande quantidade de partidas, com Copa do Nordeste e Pernambucano é algo bom para ele. É a chance de mostrar trabalho. “Sempre falo com outros gringos que tem muito jogo aqui no Brasil. Argentina não tem tanto. Nesse tempo aqui, estou entendendo como é o futebol no Brasil. Mas é melhor ter mais jogos para o jogador ter a possibilidade de jogar. Se não houvesse tantos jogos, eu não teria essa oportunidade. Para mim, pessoalmente, é bom”, contou.