O setor mais carente do Santa Cruz tem sido o meio de campo. Tanto que a diretoria correu atrás de reforços para a posição e contratou Pereira, que estava no Sertãozinho-SP. Apresentado oficialmente, o armador reduziu as críticas que os jogadores de criação vêm sofrendo, mas se dispôs a ajudar, seja mais centralizado ou aberto pelas pontas do campo. Mais do que isso. Aos 28 anos, quer "fazer história" no novo clube.
Regularizado para atuar no Clássico das Multidões deste domingo, na Ilha do Retiro, Pereira assegura que não sabia que a meia tricolor estava sob contestação. Ao ter assistido à partida contra o Campinense, pela Copa do Nordeste, nas tribunas do Arruda, disse que gostou do rendimento do setor. "Não me falaram sobre isso (crítica). Quando se contrata é porque está ainda precisando. Não que os que estão aqui não estejam bem. Pelo que eu vi, achei time muito bom, muito organizado. Óbvio que falta alguma coisa."
Pereira assegura que não se assusta com a responsabilidade de ajudar a melhorar a criação da equipe. "Estamos acostumados já a esse tipo de pressão, crítica. De repente, o setor mais criticado é o meio-campo, que além de defender tem que criar. Vejo como uma oportunidade para fazer história em um clube como o Santa Cruz."
Disponibiliza-se, inclusive, a fazer mais de uma função em campo. "Eu tenho preferência por jogar por dentro, mas foco os lados, porém." Ao ter feito o seu último jogo no sábado passado pela Série A2 do Campeonato Paulista, afirma que está pronto para estrear. "Acredito que para este jogo seja mais difícil a questão tática", lembrou o atleta, que teve o primeiro contato com o elenco antes da partida da última quarta-feira com o Campinense. Pereira inicia o duelo com o Sport entre os reservas.
SANTA CRUZ
Pereira reduz críticas a meio de campo do Santa Cruz, mas quer ajudar e "fazer história"
Novo armador disse não intimidar por pressão sofrida pelos atletas do setor
Yuri de Lira /Diario de Pernambuco
postado em 25/03/2017 16:00 / atualizado em 25/03/2017 15:15