"Vamos nos impor no jogo, com respeito ao adversário e vamos jogar para ganhar", aponta
Na próxima quarta, no Arruda, o Santa Cruz terá um jogo decisivo na briga para conquistar a classificação para a fase de mata-mata da Copa do Nordeste, contra o Campinense. Para esse jogo crucial, o técnico Vinícius Eutrópio vê o seu time com mais moral após praticamente garantir classificação no Estadual e espera que sua equipe repita em campo a mesma postura apresentada contra o Central, no último domingo.
“Antes da partida (contra o Central), eu disse aos atletas que esse jogo poderia nos dar moral, até para provar a nós mesmos que estamos vivos e no caminho certo. Podemos coroar um bom início de trabalho. Esse jogo praticamente selou a nossa classificação, não matematicamente, mas já superamos a pontuação do ano passado com três rodadas restando”, apontou Eutrópio, antes de valorizar os adversários da chave no Nordestão. “Nesse grupo da morte chegamos com bons resultados. A responsabilidade aumenta de acordo com o futebol que mostramos e com o que é o Santa Cruz.”
Eutrópio espera que o time repita o bom desempenho ofensivo do time no início do ano. São 12 partidas oficiais, com 21 gols marcados. Média de quase dois por partida. “A gente sempre trabalha dessa forma. Nossa média de gols é boa e quanto ao Campinense, apesar de termos o placar a nosso favor, não podemos pensar nisso. Vamos nos impor no jogo, com respeito ao adversário e vamos jogar para ganhar. Temos que ganhar. O pior resultado é o empate, mas a gente joga dessa forma e vai ser assim nessa quarta”, pregou o treinador.
Com as fases decisivas chegando, Eutrópio espera que o time possa encarar o duelo contra o Campinense como um estágio para os jogos de mata-mata. “A minha expectativa é fazer um jogo competitivo e organizado. Saber jogar um jogo decisivo. dentro do jogo criar uma situação inusitada. Preparar a equipe para o mata-mata e vamos ver a reação. Mata-mata não tem nada a ver com esses jogos normais e vamos mudar essa postura.”
Controlando a pressão
Decisões sempre demandam um nível maior de atenção. Logo, aumenta também o stress dentro e fora de campo. Para Eutrópio, um problema que tem solução. “Estamos acostumados. A responsabilidade é maior, mas se trabalhar com lisura e honestidade, olhando os jogadores no olho e se doando, você mantém a confiança interna. A pressão vai lá para cima, mas acaba sendo controlada por você.”
