Vitor tem 34 anos. Completa 35 em julho. Ele é o segundo jogador mais experiente do elenco Santa Cruz - atrás apenas de Júlio Sheik, com 37. Ainda que com uma idade avançada, o veterano lateral-direito, que atuou todas as 12 partidas do ano pelo Tricolor, afirma que ainda tenta aprender a cada dia. Mesmo perto do fim da sua carreira, o veterano projeta melhorar tecnicamente.
Guardadas as devidas proporções entre as competições, fato é que o atleta melhorou de rendimento neste início de temporada, nas disputas do Campeonato Pernambucano e da Copa do Nordeste, em relação ao segundo semestre de 2017, quando jogou a Série A do Brasileiro. Mas Vitor ressalta que sempre está procurando evoluir. “Apesar de ter 34 anos, eu aprendo muito com o que vejo. Tudo isso para um crescimento. Eu espero crescer cada vez mais. A partir do momento que eu crescer, que a equipe crescer junto, vai me dar uma alegria enorme”, pontuou o capitão coral.
Regular, Vitor foi alvo de elogios do técnico do Náutico, Milton Cruz, depois do último Clássico das Emoções, pela Copa do Nordeste. Ao ter ganho o jogo por 1 a 0, na Arena de Pernambuco, o comandante alvirrubro disse que o Timbu soube neutralizar a principal arma do Santa Cruz - em sua ótica, Vitor. O lateral tricolor agradeceu as palavras do treinador rival, mas ponderou o enaltecimento.
“Nós temos jogadores que estão desequilibrando. Acho que jogador que desequilibra é que faz gols, dá assistência. Eu sou um jogador que chega de trás. Não acho que eu seja isso tudo que ele falou. Talvez, ele seja bonzinho demais. Elogio sempre é bom”, declarou Vitor, com ar de riso.