"Uma coisa que a gente fica satisfeito é que, no início do ano, quando nós nos apresentamos, nós não tínhamos nem um grupo. E a partir da quinta, sexta rodada (do Pernambucano) nós começamos a ter inclusive um perfil e um time montado, titular, que as pessoas sabiam, começaram a decorar. Mas o grupo ele é feito disso, a gente fala ‘se preparem, a gente conta com todo mundo’ e hoje (domingo, contra o Salgueiro) foi isso. A vitória do grupo, mas também, não vou dizer o resgate, mas a mostra de que nós temos mais jogadores que aqueles. Então isso foi importante, é uma boa dor de cabeça para mim, eu sinceramente não parei ainda para pensar, mas eu vou ter um pouco de dor de cabeça para que a gente possa colocar os melhores domingo que vem", revelou.
Não à toa, a escalação completa que entraria em campo diante do Salgueiro no último domingo ainda apresentava algumas dúvidas. A principal delas, no meio de campo. Ainda em um processo de recuperação tratado com cautela pelo clube, o volante Elicarlos, titular da posição, não se encontra à disposição de Eutrópio. A vaga, que vinha sendo ocupada por Wellington Cézar, no entanto, adquiriu ares de disputa mais intensa após o primeiro jogo contra o Salgueiro, no Arruda, devido ao mal desempenho do atleta. A princípio, Anderson Salles seria o substituto, no entanto, regularizado e oficialmente apresentado, a opção do volante uruguaio Federico Gino foi a escolhida pelo treinador coral. E Salles assumiu a zaga tricolor na vaga de Jaime.
Ao lado de Léo Costa e Tiago Costa, o uruguaio parece completar a tríade tricolor a despertar maior dúvida ao técnico após a partida. Além de Gino, com as entradas de Barbio e André Luís nas vagas de Thomás e Everton Santos, respectivamente, foi no setor ofensivo em que aconteceu o maior número de alterações. Daqui para frente, o Tricolor entra em uma sequência de seis dias de trabalho antes de definir os 11 que entrarão de frente contra o Náutico, às 16h na Arena de Pernambuco, pela Copa do Nordeste.