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"Quando saí, até foi uma coincidência, tinham a quinta melhor defesa. Numa Série A, isso não é fácil com equipes inferiores politicamente, estruturalmente e financeiramente das outras. Então, digo que estou mantendo a minha média de defesa bem postada e time bem equilibrado."
Na verdade, porém, a Chape era apenas a 12ª defesa menos vazada quando ele foi demitido na 25ª rodada daquele Brasileirão, com 27 gols sofridos - atrás de Corinthians (19); Vitória (20); Grêmio (21); Atlético-MG e Goiás (23); Coritiba (25); Atlético-PR, Internacional, Sport e Cruzeiro (26). No fundamento, a Chapecoense ainda estava empatado com São Paulo e Palmeiras.
Em 2016, ao sair do Figueira na 14ª rodada e com 17 gols sofridos, outros nove times obtiveram desempenhos defensivos melhores que o do treinador: Corinthians (10); Santos, São Paulo e Internacional (13); Palmeiras e Atlético-PR (14), além de Grêmio, Flamengo e Fluminense (15).
Com cinco vitórias e quatro empates, o retrospecto geral do Tricolor neste começo de ano também é comemorado por Eutrópio. "Já tive experiências boas, positivas. Com esse números tão fortes, com uma média tão alta, não. Tivemos o Grêmio Prudente, o Estoril, de Portugal, mas esta média está muito boa, satisfatória. Credencio isso a tudo que está acontecendo no Santa Cruz, a todo mundo que trabalha no Santa Cruz: o grupo de jogadores, a própria direção e, claro, a comissão técnica." De fato, nunca o comandante deixou um clube com um rendimento tão alto na carreira.