Eutrópio crê que a partida poderia ter outra história. Que o Sport é quem deveria ter ficado com um atleta a menos. Ainda quando o confronto estava 0 a 0, cobrou uma expulsão de Magrão, que derrubou Halef Pitbull, quando o atacante do Santa só tinha o goleiro leonino pela frente. O lance, no entanto, não valeu porque a arbitragem assinalou impedimento.
“A expulsão de Magrão seria fundamental. Mudaria o jogo. Ficaríamos com um a mais e jogando bem. Infelizmente, um erro que considero crucial. Independentemente de ter sido impedido, o que não foi, Magrão deu uma pancada no cara. Se um dia tiver um impedimento, então posso dar um soco em alguém?”, indagou Eutrópio, que foi expulso no intervalo junto de Daniel Paulista por reclamação.
O técnico coral também considerou equivocada essa decisão de Sebastião Rufino Filho. “Somos dois treinadores super tranquilos e educados. Sequer fomos questionados e nenhum dos dois o desrespeitou de alguma forma.” Eutrópio chega a pedir árbitros de fora de Pernambuco para apitar clássicos como este, condimentado pelas declarações polêmicas do meia rubro-negro Everton Felipe.
“Acho que a gente poderia proteger mais os nossos árbitros. Quando é um clássico, o árbitro vem de outro estado e não sofre influência. Já o daqui teve influência e deu um cartão ao Thomás por ter feito três faltas. Aí o volante e o lateral deles fazem cinco e não recebem. Falo isso para evitar polêmica e os próprios árbitros não se sentirem pressionados.”
Diante desse contexto todo, Eutrópio considerou o 1 a 1 “uma vitória”. Por isso, fez questão de exaltar os seus comandados. “É muito importante ressaltar a qualidade ofensiva do Sport. Nos sobressaímos sobre eles, com todo o respeito. Os jogadores estão crescendo, todos eles. O Vitor, o Halef, cada atleta se doou ao máximo para conquistar esse resultado positivo”, contou. “No segundo tempo, fomos premiados com um gol por ser uma equipe que lutou contra muita coisa nesse jogo”, acrescentou.