Santa Cruz

SANTA CRUZ

Presidente defende Santa Cruz e diz que não acredita em punição por atrasos em 2016

Entre os argumentos apresentados por Alírio Maraes, está o adiamento das exigências do Profut para 2018. Tricolor será julgado pelo STJD

Amanda Oliveira/Esp.DP
O presidente do Santa Cruz, Alírio Moraes, não acredita que o clube vá ser punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por conta dos atrasos salariais do elenco durante o Campeonato Brasileiro de 2016. O Tricolor foi denunciado na justiça desportiva pela Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf) e vai a julgamento na próxima segunda-feira, às 10h (horário do Recife). Como punição, a Cobra Coral poderia perder três pontos no Brasileiro que disputará este ano, no caso a Série B.

Na visão de Alírio Moraes, não há suporte jurídico para que o Santa Cruz receba algum tipo de punição. Ele contesta a denúncia por três motivos. O primeiro é que, embora não tenha como negar os atrasos salariais, o clube entende que a Fenapaf não teria competência para denunciar o Tricolor em nome dos jogadores. “Primeiro, essa questão de salários já está sendo acordada com os próprios atletas. Além disso, eles não outorgaram a Fenapaf para agir em nome deles”, explicou o presidente coral, que é advogado.

Uma outra alegação é que a mudança no regulamento que impõe a punição aos clubes por atraso salarial foi adiada para 2018. “Isso tudo veio por exigência da Fifa e pela legislação do Profut. Então, entendemos que, como essas obrigações passaram para 2018, não há como fazer essas exigências no campeonato de 2016”, alegou Alírio, que não vê chance de perda de pontos na Série B deste ano. “Você tem que perder pontos dentro do campeonato que você jogou e onde houve o atraso salarial. Como o campeonato terminou e nós fomos rebaixados, não seria nem o caso de aplicar a penalidade”.