Exceto o quarto gol feito pelo Santa diante da Patativa, todos os outros acabaram sendo oriundos de bola paradas. O primeiro, uma falta cobrada por Léo Costa na cabeça de Everton Santos. Depois, Anderson Salles acertou o ângulo de Murilo cobrando falta. Por fim, mais uma infração na intermediária originou outro gol de Everton após bate-rebate na grande área. Eutrópio diz que o bom rendimento no fundamento é mérito total dos atletas.
“Poderia me vangloriar, mas o que a gente menos tem trabalhado são as bolas paradas ofensivas, porque o tempo é curto. Vou ressaltar mais a qualidade dos nossos batedores na tomada de decisão em momentos decisivos. Eles estão tendo a frieza para executar”, declarou o comandante.
Gols de bola parada saíram também nos empate contra Campinense-PB (ainda na estreia da Copa do Nordeste) e Náutico (na estreia do Estadual). Jogos que, assim como o desta noite, foram decididos perto do apito final. Diante do time paraibano, um pênalti cobrado por Léo Costa decretou o 1 a 1, no Amigão, aos 43 minutos do segundo tempo. O mesmo jogador fez o gol de falta no clássico da Arena de Pernambuco. Após o duelo dramático com o Central, Eutrópio parabenizou a postura dos jogadores de não se entregar de novo diante das adversidades no placar.
“É uma mistura de tudo, de nível de concentração, de querer ser um grupo vencedor. Um grupo que se torna vencedor é aquele que não dá oportunidade para ninguém, e esses jogadores têm demonstrado isso. Esse grupo está mostrando a cada dia mais vontade, se superando”, elogiou.