Santa Cruz

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Eutrópio exalta bola parada e mais uma retomada do Santa Cruz nos últimos minutos

Tricolor buscou resultado perto do apito final pela terceira vez no ano; treinador disse que vitória sobre o Central evidencia "grupo vencedor"

postado em 09/02/2017 23:30 / atualizado em 10/02/2017 00:31

Rodrigo Baltar/Santa Cruz
O Santa Cruz buscou a vitória por 4 a 2 sobre Central só a partir dos 40 minutos do segundo tempo, quando perdia por 2 a 1 na Arena de Pernambuco. Mas este não foi o único resultado buscado no fim das partidas em 2017. Dois empates já foram conseguidos pelo Tricolor desta forma neste ano. O técnico Vinícius Eutrópio exalta a entrega que o time tem mostrado até o apito final dos jogos. Destaca também um fundamento que foi nesta quinta-feira e também em outros confrontos: a bola parada.   

Exceto o quarto gol feito pelo Santa diante da Patativa, todos os outros acabaram sendo oriundos de bola paradas. O primeiro, uma falta cobrada por Léo Costa na cabeça de Everton Santos. Depois, Anderson Salles acertou o ângulo de Murilo cobrando falta. Por fim, mais uma infração na intermediária originou outro gol de Everton após bate-rebate na grande área. Eutrópio diz que o bom rendimento no fundamento é mérito total dos atletas.

“Poderia me vangloriar, mas o que a gente menos tem trabalhado são as bolas paradas ofensivas, porque o tempo é curto. Vou ressaltar mais a qualidade dos nossos batedores na tomada de decisão em momentos decisivos. Eles estão tendo a frieza para executar”, declarou o comandante.

Gols de bola parada saíram também nos empate contra Campinense-PB (ainda na estreia da Copa do Nordeste) e Náutico (na estreia do Estadual). Jogos que, assim como o desta noite, foram decididos perto do apito final. Diante do time paraibano, um pênalti cobrado por Léo Costa decretou o 1 a 1, no Amigão, aos 43 minutos do segundo tempo. O mesmo jogador fez o gol de falta no clássico da Arena de Pernambuco. Após o duelo dramático com o Central, Eutrópio parabenizou a postura dos jogadores de não se entregar de novo diante das adversidades no placar.

“É uma mistura de tudo, de nível de concentração, de querer ser um grupo vencedor. Um grupo que se torna vencedor é aquele que não dá oportunidade para ninguém, e esses jogadores têm demonstrado isso. Esse grupo está mostrando a cada dia mais vontade, se superando”, elogiou.

Dificuldade do campeonato

Apesar de ter enfrentado um adversário que o lanterna do hexagonal do Pernambucano, o técnico coral não minimizou o grau de dificuldade que teria a partida. “É um campeonato difícil e equilibrado. O Sport foi para o interior e empatou em 0 a 0 (com o Salgueiro). O Náutico ganhou de 1 a 0 do Central, no sufoco. Ontem, perdeu (do Salgueiro) com um a mais. A gente está se superando e não vai ter jogo fácil.”