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“Preciso apresentar soluções, assim como todos os jogadores. A partir do momento que ocorreu esse fato (perda de Zé Carlos), reuni os atletas, falei a maneira que pensava e como a gente teria que encarar para encontrar a solução dentro do próprio elenco”, disse o treinador, ressaltando a necessidade de mais um avançado. “Estamos no mercado, em contato com alguns atletas que têm o peso de substituir a figura de Grafite e, agora, a de Zé Carlos. Até para dar confiança aos mais jovens.”
Mostrou serviço
Eutrópio não tem tempo para aguardar. Já na próxima quarta-feira, o seu time fará a estreia pela Copa do Nordeste, contra o Campinense. Pela escassez desse recurso, a receita apresentada contra o Paysandu deve ser repetida. Elogiado pelo treinador por apresentar versatilidade em cumprir uma nova função, o jovem atacante André Luis deve seguir como titular.
“Um jogador quando não atua na sua posição de origem, acaba se desgastando. E o André, enquanto teve fôlego, evoluiu muito dentro desse sistema que a gente pede. Não é fácil dar combatividade desde o início, fazer diagonais e transições rápidas. Foi positivo porque pegou uma zaga muito difícil, experiente e ele se sentiu à vontade”, destacou Eutrópio.
“Um jogador quando não atua na sua posição de origem, acaba se desgastando. E o André, enquanto teve fôlego, evoluiu muito dentro desse sistema que a gente pede. Não é fácil dar combatividade desde o início, fazer diagonais e transições rápidas. Foi positivo porque pegou uma zaga muito difícil, experiente e ele se sentiu à vontade”, destacou Eutrópio.
O técnico ainda aponta no avançado uma qualidade que considera fundamental para os atletas mais novos do elenco. “É um jogador tranquilo que e tem atitude. É isso que eu peço a esses garotos. A responsabilidade é minha de colocar eles para jogar. Eles só têm que jogar. É um jogador que evoluiu muito desde o primeiro treino.”
Correndo por fora
A outra alternativa para a posição é William Barbio. O atleta possui uma característica diferente de André Luis, o que dá ao treinador uma nova possibilidade de adaptar o time às condições de jogo. “Sempre faço testes com campo reduzido, sem estabelecer algumas funções para saber qual jogador naturalmente cumpre melhor cada papel. E o Barbio, nos jogos que falta uma referência, consegue fazer bem esse dever. É importante num momento do jogo que preciso dar velocidade”, avaliou Eutrópio.
Outrora criticado criticado nos treinamentos, o avançado foi aplaudido pela torcida antes mesmo de ser acionado contra o Paysandu, como forma de incentivo. Eutrópio reconhece a necessidade de melhora do atleta em uma qualidade fundamental para um camisa nove. “Precisa se adaptar a receber essa bola de costas para a marcação, que não é o forte dele. Isso a gente vai trabalhando no dia a dia”, analisou.