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Elicarlos chegou a ficar fora dos planos do Santa Cruz quando acertou com o Umm Sallal, do Catar, em 2 de janeiro. Passou dez dias treinando no Oriente Médio, mas o elenco do clube que o contratou já havia atingido o limite de atletas estrangeiros permitidos. Sem contrato assinado, o volante teve que deixar a equipe. Não demorou para fechar com o Santa. Diz que o acerto com os corais foi também motivado pela possibilidade de ser comandado de novo com Eutrópio, com quem trabalhou na Chapecoense e Figueirense, nas duas últimas temporadas.
O volante afirma que foi o técnico quem resgatou a sua carreira após ele ter deixado o Náutico pela terceira e última vez. "Estava meio esquecido no Náutico, e o professor procurou saber do meu comportamento fora de campo. Viu que não tinha nada a ver com o que estava acontecendo, me contratou para a Chapecoense, a gente fez um bom ano lá e, no ano passado, me convidou novamente para o Figueirense. Neste ano, vínhamos conversando e aceitei. Ele falou que precisa de alegria e estou aqui para dar essa alegria junto dos meus companheiros."
Eli, aliás, lembra com pesar da sua última temporada no Alvirrubro. Não especifica os porquês de ter deixado o Náutico, mas nega que tenham sido somente os salários atrasados. "Não tenho nada contra o Náutico. Foram muitas coisas além de salários. Ninguém se importava com o Elicarlos. Quando perdia, falavam que a culpa era minha. Deixei isso de lado e falei que não ia seguir mais no clube."
O jogador, então, prefere minimizar a possibilidade de voltar a não receber em dia, agora no Santa Cruz. "Acho que na vida a gente tem desafios. Na situação do Santa Cruz, a gente vai tentar fazer o melhor possível para reerguer a equipe junto dos torcedores, diretores e jogadores. Com certeza, vamos transformar isso aqui em uma família", pontuou.