Durante o amistoso do último sábado contra o Timbaúba, no Estádio Grito da República, em Olinda, o lateral direito Vitor, o volante Elicarlos e o zagueiro Anderson Salles se revezaram com a braçadeira. Eutrópio, no entanto, garante que até os atletas recém-promovidos das categorias de base podem ter voz ativa dentro do time. “Eu não pensei (em quem será o capitão). Estimulo a liderança de todos. Tem o Zé Carlos, que entrou depois, tem o próprio Júlio César. São vários líderes. A gente estimula até o garoto do junior a falar, orientar e ter atitude.”
Tanto no amistoso, como no jogo-treino diante da Agap, Eutrópio sequer ficou à beira do gramado. Uma das justificativas era incentivar este espírito de liderança nos seus comandados. O técnico voltou a ressaltar a importância deste tipo de impulso nos atletas. “Dá certo porque já venho fazendo isso há quase dez anos. Didaticamente é perfeito”, assegurou. “É estimular que o jogador pense, se comunique. Muitas vezes, os problemas são resolvidos por eles lá dentro, não só pelo treinador. Então, isso é importante. Que eles virem uma equipe; falem uns com os outros; chamem atenção; briguem se for possível, não tem problema nenhum, mas sempre para o bem da equipe”, emendou.
Para o Santa enfrentar o Paysandu no próximo sábado, no Arruda, em amistoso válido pela Taça Asa Branca, Eutrópio assegura, porém, que estará no banco de reservas. “Contra o Paysandu, não (fico fora). Já é jogo valendo. Se precisar gritar, entrar em campo, reclamar do árbitro e orientar bastante, farei.” O jogo reúne os respectivos campeões da Copa do Nordeste e Copa Verde de 2016.