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O atleta fez a observação ainda em 30 de novembro, na reta final da Série A. Desde lá, a situação dos trabalhadores do Santa se agravou. Mais uma folha deixou de ser paga, alguns assalariados completaram sete meses sem remunerações e outra greve foi deflagrada, na última quinta-feira. O zagueiro, um dos jogadores do elenco que não se furtava em ajudar os funcionários mais necessitados, tocou de novo no tema. E também falou sobre a necessidade de a direção lhe detalhar o planejamento para a próxima temporada para que possa assinar um novo contrato.
“Estamos iniciando as conversas, mas ainda não tem nada definido. O clube precisa definir algumas coisas para poder avançar as conversas e negociações”, declarou. “Sempre disse que estou disposto a continuar, desde que o clube se organize”, emendou. Segundo informações colhidas pela reportagem, Danny e a família dele estão bem ambientados ao Recife e o jogador já pediu ao presidente do Santa Cruz, Alírio Moraes, ajuda na busca por um novo apartamento na cidade. A sua saída, portanto, só ocorreria se recebesse uma oferta muito mais vantajosa ou se, porventura, o recém-chegado técnico Vinícius Eutrópio não concordasse com o custo-benefício da renovação. Nos bastidores, a extensão contratual não é vista como das mais complicadas.
Desde 2015 no Tricolor, Danny, entretanto, não estabelece data para definir a sua renovação com o Santa Cruz. Admite sondagens de outros times, mas declara que o seu desejo é seguir no Arruda. “Não tenho prazo. Estou conversando com quem me procura, mas a prioridade e preferência é ficar, dependendo do planejamento e organização do clube”, voltou a enfatizar.