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Adriano defende o elenco como pode. Já exaltou o atual grupo quando foi pedido para ele comparar estes jogadores aos de 2006, quando o Santa também foi rebaixado na Primeira Divisão e ele era zagueiro da equipe. Mesmo diante da queda do Tricolor nesta edição do campeonato, enxerga qualidades em seus atletas e quer que a maioria deles permaneça, ainda que não saiba se continuará no comando técnico do time em 2017.
“A oxigenação não pode ser geral. Tem que deixar alguns para manter a base e começar a se fortalecer com novos valores. Não adianta começar do zero porque isso é muito prejudicial”, declarou. O interino, contudo, entende que a permanência de muitas peças não deve acontecer. “A gente sabe que o próximo ano vai ser muito complicado. Vai ter que remontar tudo. Os jogadores estão mostrando capacidade, estamos jogando de igual para igual contra as outras equipes. O grupo é muito bom. Vamos perder muitos que poderiam nos ajudar. Cabe a diretoria sentar, conversar e ver que vai ficar.”
Teixeira ressalta ainda que alguns dos atletas serão assediados por outros times e será também impraticável para o Santa segurá-los no Arruda. “Jogadores se valorizaram e é impossível brigar com grandes clubes. Temos que segurar o máximo de jogadores para não começarmos zerados, pois teremos competições importantes já no primeiro semestre.” Adriano já lamenta as perdas de Keno (fechado com o Palmeiras) e João Paulo (com conversas encaminhadas com o Botafogo). “São dois grandes jogadores, cresceram (de rendimento) no Santa Cruz. Vão fazer muita falta, mas vamos achar jogadores para suprir as ausências”, pontuou, confiante.