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Para o meia João Paulo, o momento pede coragem à equipe para encarar a situação de cabeça erguida. "A gente tem que colocar a cara lá. Não adianta fugir da raia. A situação é delicada, mas vamos encarar da melhor maneira possível até o fim. Com muita honra. Isso nunca faltou isso na nossa equipe", pregou o meia, apontando o futuro como fator importante a ser considerado pelos jogadores. "Tem motivações pessoais também nisso tudo. Quem está aqui também quer mostrar que têm condições de coisas melhores até para o ano que vem. Por isso vai ser um grande jogo", afirmou João Paulo.
Caso saia derrotado pelo Inter e o Coritiba não seja derrotado pelo Botafogo no Rio, o Santa retorna ao Recife com o rebaixamento confirmado. Mas os tricolores evitam focar o problema e buscam uma espécie de 'tudo ou nada' para obter um bom resultado. "É tentar tirar um pouco isso da cabeça. A gente sabe que é difícil a nossa situação. Temos que tirar esse e peso e, quem sabe até, jogar com um pouco menos de responsabilidade. Se for possível fazer isso, a gente pode até jogar melhor e conseguir o objetivo lá."
A queda pode ainda ser pior. O time ainda pode cair como o último clube na tabela - e se tornar o primeiro clube da Série A a cair duias vezes como lanterna. Chance pormenorizada por João Paulo. "Não muda muito, mas é um fator que a gente pode também brigar para pelo menos, simbolicamente, não levar isso." E projeta uma ascensão na tabela em caso de voltar a vencer. "Temos agora um confronto importante fora e depois tem uma equipe que também está brigando pelos últimos lugares, que é o América-MG. Então a gente pode até dar um salto maior na tabela se conseguir duas vitórias", concluiu.