Adriano não projeta continuidade do Santa Cruz em 2017 e relativiza problemas extracampo

Tapar buraco quando treinadores são demitidos no Santa Cruz já virou uma missão corriqueira para Adriano Teixeira. O auxiliar assumiu o time mais uma vez, após a demissão de Doriva, para comandar o Tricolor nas últimas seis rodadas da Série A diante de um iminente rebaixamento. Sem projetar continuidade em 2017, o comandante diz que vai trabalhar agora, antes da parte tática e técnica, para motivar os jogadores. Para também que nenhum problema extracampo vivido pelo Tricolor prejudique ainda mais o rendimento dos atletas.  

Episódios como os atrasos salariais, a greve de funcionários e até o flagra de Uillian Correia no antidoping são ministrados pelo interino. “Notícias negativas sempre são ruins. Cabe administrá-las da melhor forma possível. Temos seis jogos pela frente. Seis jogos importantes. Temos um nome a zelar. É focar no trabalho. Questões administrativas são com a diretoria. A minha é dar confiança,  resgatar a confiança, porque qualidade os jogadores têm”, declarou Teixeira.

Mexidas de peças e de formação da equipe em relação ao que vinha fazendo Doriva não devem ser feitas por ele, no entanto. “Não se pode fugir do padrão. Não temos peças para fazer modificações que a gente queria.”

Perguntado se anseia iniciar um projeto na próxima temporada, Adriano prefere não traçar planos. Mas também não nega a possibilidade. “Vamos esperar o decorrer desses seis jogos. Não dá para fazer previsão dentro do futebol. Tantos treinadores fazem previsão de uma duas temporadas e não aguentam três meses (no cargo). Vou no jogo a jogo, no treino a treino, e esperar o que vai ser definido.”