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Funcionários do Santa Cruz paralisam atividades e cobram o pagamento de salários atrasados Vice presidente do Santa Cruz se desculpa e diz que Santa Cruz inicia planejamento para 2017 Vice-presidente relativiza estrutura física do Santa Cruz e lamenta falta de sequência na elite Com pior aproveitamento entre técnicos desde a Série D, Doriva sai elogiado do Santa Cruz
O presidente do clube, Alírio Moraes, realizou uma operação financeira que trouxe R$ 50 mil para os cofres corais. Com o dinheiro, o mandatário deu "vales" de R$ 500 para cada um dos funcionários com salários mais baixos no Arruda. Mas nem todos eles aceitaram o paliativo. "Não vamos aceitar e estamos mobilizados para fazer com que ninguém aceite. Esse valor não chega nem perto do que nos devem", disse um funcionário, que pediu para não ser identificado, prometendo ainda a continuidade da greve nos próximos dias.
Não há previsão do depósito do dinheiro referentes à carteira de trabalho deles, no entanto. O Santa Cruz vai ter uma outra reunião com os credores na próxima semana, quando tem a expectativa de receber a outra parte do repasse da Conmebol pela participação na Copa Sul-Americana. O valor vai ajudar a quitar parte da dívida com os funcionários e com o elenco, há dois meses sem receber.
O vice-presidente Constantino Júnior lamentou a situação. "Nasci praticamente aqui. Meu pai foi dirigente, fui mascote do clube, líder de torcida. Eu sofro junto com eles porque eu conheço muitos dos funcionários. O clube também buscou a situação de profissionalizar os setores, mas existiram dificuldades. Algumas situações não foram concretizadas, como patrocínios, fornecedor de camisa, bloqueios sucessivos. Tudo atrapalhou, mas eu confio nas pessoas e sei que isso vai ser resolvido. Certamente é uma maré braba, mas que vai passar."