"Isso é um descaso com o funcionário, que fica devendo dinheiro aos outros, com o povo batendo na porta de casa. Cobro na diretoria todos os dias. Dizem que não tem previsão. Agora, dizem que vai resolver, vai resolver e esse vai resolver já vai em quatro meses, pra fazer cinco", reclamou José Ailton, que, sem salários, deixou o trabalho e agora aguarda o pagamento do que lhe é devido.
A reportagem do Superesportes esteve no Arruda nesta manhã e conversou com os funcionários que realizaram a paralisação. Eles querem que a diretoria apresente ao menos uma perspectiva sobre o pagamento e aguardam o presidente Alírio Moraes, que está numa reunião, para decidir se continuam ou não parados.
Segundo apurou a reportagem, funcionários da limpeza estão há cinco meses sem receber salários. O atraso no pagamento de quem trabalha na cozinha chegou a quatro meses. Com a cozinha parada, jogadores da base do Santa Cruz tiveram que almoçar numa churrascaria que fica ao lado da sede. Quem pagou foi um diretor da base do clube, chamado Roberval.