SANTA CRUZ
Foco na Série A: Santa Cruz ainda não idealiza continuidade do técnico Doriva no clube
Apesar de problemas financeiros e na tabela vividos pelo Tricolor, treinador diz que está "feliz" trabalhando no Arruda e conversará sobre permanência após o Brasileiro
postado em 03/10/2016 08:30 / atualizado em 03/10/2016 11:56
O discurso no Arruda é um só: salvar-se do rebaixamento na Série A é possível. Apesar das projeções matemáticas que tornam a missão quase irreversível, a crença na fuga da zona de rebaixamento faz o Santa Cruz ainda não projetar 2017. O técnico Doriva, por exemplo, não foi procurado pela direção para conversar sobre uma renovação. Ele mesmo não deseja ter reunião sobre o assunto até o término do Campeonato Brasileiro.
Ao contrário do antecessor Milton Mendes, segundo informações de bastidores colhidas pela reportagem, Doriva é bem quisto entre os jogadores do elenco, membros da comissão e da cúpula tricolor. Nem mesmo os vetos de dois ídolos e capitães do grupo (Grafite e, mais recentemente, o goleiro Tiago Cardoso) foram capazes de abalar a sua liderança nos vestiários. Os números dele pelo Santa Cruz, no entanto, não têm sido nada satisfatórios: 19% de aproveitamento na Série A e 33,3% no geral (somando-se quatro partidas de duas fases da Copa Sul-Americana).
Doriva também não tem sido respaldado pelo direção como gostaria. Recebeu apenas três reforços (Mazinho e Wágner, visto que Gabriel Vallés não conseguiu ser regularizado a tempo) e convive com o problema de salários atrasados, ao qual já expôs desagrado. Mesmo que assegure contentamento em trabalhar no Santa Cruz, o treinador, portanto, é prudente ao falar que uma permanência no Arruda em 2017 lhe interessa.
“Sinceramente, a gente não conversou sobre isso. Estou focado em dar o meu melhor até dezembro e, se possível, conseguir permanecer na Série A. É o que a gente ambiciona. Depois disso aí, a gente senta, conversa e vê o que é melhor. A verdade é uma só: estou muito feliz aqui, fazendo o meu trabalho, num ambiente muito bom e num clube que me recebeu muito bem. Lógico, a gente sabe que tem muitos problemas, mas não há falta de vontade de resolvê-los”, pontuou Doriva.
Ao contrário do antecessor Milton Mendes, segundo informações de bastidores colhidas pela reportagem, Doriva é bem quisto entre os jogadores do elenco, membros da comissão e da cúpula tricolor. Nem mesmo os vetos de dois ídolos e capitães do grupo (Grafite e, mais recentemente, o goleiro Tiago Cardoso) foram capazes de abalar a sua liderança nos vestiários. Os números dele pelo Santa Cruz, no entanto, não têm sido nada satisfatórios: 19% de aproveitamento na Série A e 33,3% no geral (somando-se quatro partidas de duas fases da Copa Sul-Americana).
Doriva também não tem sido respaldado pelo direção como gostaria. Recebeu apenas três reforços (Mazinho e Wágner, visto que Gabriel Vallés não conseguiu ser regularizado a tempo) e convive com o problema de salários atrasados, ao qual já expôs desagrado. Mesmo que assegure contentamento em trabalhar no Santa Cruz, o treinador, portanto, é prudente ao falar que uma permanência no Arruda em 2017 lhe interessa.
“Sinceramente, a gente não conversou sobre isso. Estou focado em dar o meu melhor até dezembro e, se possível, conseguir permanecer na Série A. É o que a gente ambiciona. Depois disso aí, a gente senta, conversa e vê o que é melhor. A verdade é uma só: estou muito feliz aqui, fazendo o meu trabalho, num ambiente muito bom e num clube que me recebeu muito bem. Lógico, a gente sabe que tem muitos problemas, mas não há falta de vontade de resolvê-los”, pontuou Doriva.